Comentários ao Venda Nova - Belenenses

Comentário do treinador João Freitas Pinto à vitória por 2-4 na Venda Nova:

Mais uma vitória frente a um adversário aguerrido num campo difícil onde apesar de uma exibição menos conseguida a vitória não sofre contestação. Concorda?
Vamos por partes, primeiro tenho a consciência que há dias menos bons onde as coisas nos correm menos bem, e que este dia foi um desses.
Segundo, defrontámos um adversário valoroso, aguerrido e lutador, que no seu campo é muito difícil de contrariar.
Terceiro, apesar do jogo menos conseguido tivemos momentos muito bons, que se traduziram em muitas oportunidades perdidas e pelo menos 4 bolas aos postes. Posto isto só tenho de estar contente por termos conseguido os três pontos. Estes, os mais difíceis, valem ouro nas contas finais.

A que se deve alguma falta de concentração em especial na primeira parte que permitiram ao Venda Nova sair para o descanso com o resultado em aberto?
Essa pergunta é interessante. A meu ver não houve falta de concentração no início do jogo. Pelo contrário, houve seriedade e bom futsal. O que se passou após o primeiro golo, com várias perdidas para ampliar o marcador, é que não é admissível. Descer a intensidade de jogo para um patamar tão baixo não é compreensível e nós temos essa consciência. Por isso vamos fazer tudo para que não volte a acontecer.
O jogo podia estar decidido ao intervalo e não estava, mas mesmo assim depois de tantos erros, sair a ganhar já foi muito positivo.
Na segunda parte mudámos toda a nossa matriz e conseguimos jogar um futsal mais adequado àquelas circunstâncias, não foi bonito, é certo, mas foi eficaz. Quem não caça com cão, caça com gato!

Apesar de termos sido sempre superiores tivemos de sofrer até final e contar com Roger em grande plano ao evitar o empate a pouco mais de 1 minuto do final. Esse lance foi decisivo?
Não vou aqui individualizar o trabalho de nenhum dos meus jogadores, porque se o fizesse a um, teria o fazer a todos, porque todos tiveram momentos bons e menos bons e todos foram decisivos em determinados factores e em diferentes alturas do jogo. O que fica para a história é o resultado e esse foi-nos favorável, com justiça, diga-se.
É óbvio que queremos jogar bem e agradar aos adeptos. Mas também digo: jogar menos bem e ganhar... quem me dera que acontecesse sempre.


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