Depois da primeira derrota da temporada, no jogo Taça de Portugal, como encara o jogo da próxima jornada, frente a uma equipa que desceu na época passada e também aposta na subida?
São jogos com características diferentes. Inconscientemente, a abordagem é diferente. Agora uma coisa é definitiva. Temos de ter espírito de conquista, o Loures tem provado que está bem e que pode ser candidato à subida, mas nós também estamos fortes e queremos subir de divisão. Esse o objectivo da época. Vamos abordar o jogo com muita seriedade, rigor e ambição. Neste momento estamos mais que preparados e desejosos que o campeonato recomece para colocarmos em campo toda a nossa qualidade colectiva.
Até que ponto a derrota frente ao Boavista, em casa, pode afectar a equipa no aspecto psicológico para o próximo encontro?
Acho que vai condicionar, mas exactamente no sentido contrário ao que a maioria das pessoas poderá supor. Isto porque, neste momento, todos nós queremos é que o próximo jogo chegue para provarmos que tudo não passou de um dia menos feliz. Sinto que os jogadores querem entrar em campo para mostrar tudo aquilo valem e apresentar um futsal ofensivo de qualidade.
Em caso de vitória, a nossa equipa, apesar de ainda faltar muito campeonato, fica com uma vantagem de 6 pontos sobre o segundo classificado. Será um passo decisivo rumo à primeira divisão?
Passos decisivos são dados todos os dias em que trabalhamos com empenho e qualidade. Lá por ficarmos com 3, 6 ou 9 pontos de vantagem, isso não define nada quanto ao campeonato.
Após esta jornada irão estar ainda em disputa 57 pontos. Como é que se pode falar em subidas de divisão com tantos pontos em disputa? O campeonato não se vence em Dezembro mas sim em Junho. Até lá, há muito que trabalhar, consolidar e evoluir. Esse é o caminho.
